Sunday, December 30, 2007

A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz

somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-los
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos

Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo nem culpa de sentir prazer

Fase mágica,
em que a gente pode criar e recriar a vida
à nossa própria imagem e semelhança
e sorrir e cantar e brincar e dançar
e vestir-se com todas as cores
e entregar-se a todos os amores
experimentando todos os seus sabores
sem preconceito nem pudor

Tempo de entusiasmo e de coragem
em que todo desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda a disposição
de tentar algo novo,
de novo e de novo, e quantas vezes for preciso

Essa idade, tão fugaz na vida da gente,
chama-se presente,
e tem apenas a duração do instante que passa ...
doce pássaro do aqui e agora
que quando se dá por ele, já partiu para nunca mais!


Geraldo Eustáquio de Souza


Monday, December 24, 2007

Tuesday, December 18, 2007

Memória

Max Gehringer


Nas relações humanas no trabalho existem apenas 3 regras:

Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre.
A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta.
Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo.
Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente isso parece ótimo, mas não é. A "Lei da Perversidade Profissional" diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderia ajudá-lo seja exatamente um daqueles poucos inimigos.

Portanto, profissionalmente falando e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória.

Saturday, December 08, 2007

Entendendo a Receita Oftalmológica

Postado no Blog Garimpando - Itajubá Notícias

Para quem nunca trabalhou com lentes, isso parece muito complexo de início, mas nao é verdade. É até muito simples. Dê primeiro uma lida geral. Depois vá devagar e tente entender cada idem. Não conseguindo, pare nele e tire sua dúvida, para depois passar para o outro item. Vá com calma e relaxado. Logo tudo ficará claro. Sem stress.

Interpretação da Receita

Recebemos a receita:
OD= +5.00-2.00 10º
Aqui se trata do grau do olho direito (OD) se do olho esquerdo seria OE.
Iniciamente temos um sinal, o +. Significa que se trata de um caso de hipermetropia, um problema corrigido com grau positivo, lentes esféricas positivas.
Temos então uma hipermetropia de +5.00 no olho direito.
A receita poderia terminar aí, mas temos uma combinação, ou seja: -2.00 a 10º. Significa que temos também um astigmatismo, um cilindro de 2.00 graus negativos colocado em um eixo de 10º de inclinação.
Essa lente então, que corrigirá o problema do paciente, seria composta por uma lente esférica de 5.00 graus, ou dioptrias. Em cima dessa lente seria polida, colocada outra, cilíndrica, no eixo 10º que corrige -2,00
Analisando essa lente, no eixo 100º ( contrário de 10º, ou 10+90º), temos uma lente de +5.00.
No eixo de 10º, o fornecido temos +5.00-2.00, ou seja, +3.00 dioptrias.


Outra receita:
OE= -5.50 -3.00 85º
Aqui o olho esquerdo é míope, corrigido com lentes negativas, de 5.50, mas tem também uma combinação: no eixo 85º tem uma lente cilíndrica de -3.00. Resumindo, e comparando com a receita de cima, temos, no eixo 175º ( contrario de 85º, ou 85º +90º ), uma lente de -5.50. Agora, no eixo assinalado temos uma soma das duas lentes, a esférica e a cilíndrica, -500 + (-300), ou seja, -8.00 dioptrias.



Se tivermos a receita
OD= P, ou 0, ou simplesmente não estiver nada marcado, quer dizer que essa lente é plana, sem grau.

No caso de aparecer uma lente com a graduação seguinte:
OD= +2.00 +2.00 20º
Esse é o sistema americano, que pouca gente usa. Fazemos a transposição, que é uma regra simples:
1) somamos esférico +cilíndrico
no caso +2.00+2.00 = +4.00
2) mantemos o cilindro, mas com sinal invertido, ou seja, ficamos com
+4.00 -2.00
3) Terminando, invertemos o eixo, ou seja, somamos ou diminuímos 90º ( se o grau apresentado for maior que 90º, diminuímos, se menor, somamos — se , somo no caso for 20º, somamos 90º - fica 110º.
Se fosse, por exemplo 120º, diminuiríamos. Ficaria 30º.
No caso, então:
OD=+2.00+2.00 20º = +4.00-2.00 110º
O modo de escrever é diferente, mas as lentes são exatamente as mesmas.

Outra lente:
+5.00 135º
significa que não temos esférico, que não existe nem hipermetropia e nem miopia, mas sim e só um astigmatismo positivo de 5.00 dioptrias a 135º.
Seguindo a regra da transposição, essa lente seria a mesma que
+5.00 ( soma de esférico=0 + cilindro=5.00), mantendo o sinal, pois deu positiva soma )
vamos manter o mesmo cilindro, 5.00, mas agora com sinal invertido (-5.00) e invertemos o eixo.
A lente + 5.00 135º é igual à lente +5.00-5.00 a 45º (135-90º)

É importante entender bem as lentes, sabendo qual a direção mais positiva, qual a mais negativa, porque usamos isso ao conferir, ao ler as lentes no lensômetro, ou lensmeter. Ao colocarmos a lente nele, primeiro a centramos bem. Quando a lente é esférica, positiva ou negativa, a leitura é direta. Quando tem astigmatismo, temos dois focos, um mais positivo e outro mais negativo. Tomamos primeiro a mais positiva, ou menos negativa, que é a mesma coisa. Depois a mais negativa (que dita o eixo ). Marcamos então o eixo. Por exemplo:
Caso A: o primeiro foco é com as linhas se inclinando para 130º e ficando nítidas com o giro em +2.75. O segundo foco é com as linhas se inclinando a 40º ( um foco, logicamente, é sempre perpendicular ao outro, ou seja, com uma diferença de 90º), e marcamos +1.25. Qual o grau da lente? É, logicamente:
+2.75 – 1,50 a 40º . E de onde surgir esse -1.50? Da diferença entre +2.75 e +1.25, os valores dos dois meredianos.
Caso B: o primeiro foco é com as linhas se inclinando a 25º e marcando -2.00. O segundo foco é com as linhas, logicamente se inclinando a 115º e marcando -1.00.
Quando o esférico? O -1.00, o segundo foco, pois é o mais positivo, ou menos negativo. E o cilindro é também -1.00, pois vem da diferença entre os dois meredianos, -2.00 e -1.00. O Eixo é o do lado mais negativo como sempre, ou seja, 25º. A lente é então:
-1.00-1.00 25º

Outro exemplo:
OE=-4.25 15º
Aqui não precisamos transposição porque o cilindro já está no negativo. Indica que não existe miopia ou hipermetropia, mas somente um cilindro negativo com ação de -4.25 a 15ºº. Na verdade essa colocação de cilindro é mais complexa, mas não é o caso de discutirmos agora.

Outro:
OD= -8.00
OE= +7.00
Indica que o olho direito tem uma miopia de 8 dioptrias e o olho esquerdo tem uma hipermetropia de 7.00 dioptrias. Provamente nunca encontraremos uma combinação assim, pois isso daria uma diferença de 15.00 dioprias entre um olho e outro e isso levaria a uma intolerância visual.



Bem, essas são as lentes de visão simples.
Podem ser incolores, e então de vários materiais, geralmente com especificação feita pelo medico oftalmologista: cristal ( vidro ), resina, policarbonato, etc.
As cores podem também variar, como rb 50 ( levemente esverdeadas ), color ((cor a escolher ), fotocromáticas ( cristal, variando, escurecendo, com a luz solar ), transitions ( fotocromáticas feitas em resina ).
As lentes podem ainda ser com AR ( banho anti-reflexo ), endurecidas (tratamento para diminuir a possibilidade de quebra ), com banho anti-UV, protegendo contra radiação ultravioleta, solares especiais, como G15, etc...
Quando as lentes tem graduação forte geralmente são grossas, ficando feias e desconfortáveis. Temos então as lentes high-lite, que, apesar de bem mais caras, diminuem bem a espessura no caso de altas miopias, e a miolight no caso de hipermetropias. A cada dia temos lançamentos de lentes diferentes, que os fabricantes garantem ser as melhores, mas temos de ver muito o custo-benefício, para o paciente.


Até os 40 anos essas lentes geralmente resolvem bem, mas depois disso, o sistema de foco dos olhos complica para perto, ou seja, o cristalino vai ficando endurecido e não consegue fazer o foco para perto. A pessoa vai afastando os livros para ler.
Se a pessoa não tiver grau para longe, a receita dela vem assim:
OD= +2.00
Isso significa que ela precisa de uma lente de +2.00 para poder ler à distancia padrão de 33 cm. Essa lente só dará visão nesse ponto. Se o paciente precisar de distancias diferentes, isso é incumbência do oftalmologista.
E essa receita:
OD= +2.00 -1.00 75º ad+1.50?
Analisando a primeira parte da receita, vamos ver que temos uma hipermetropia de +2.00, combinada com um astigmatismo de -1.00 a 75º. Temos então uma lente positica de +2.00 e sobre ela, no eixo de 75º temos um cilindro de 1.00. Refinando mais, notamos que no eixo de 165º temos 2.00 dioptrias e no eixo 75º temos 1.00 ( +2.00-1.00 ).
Mas e agora, essa adição de +1.50?
Significa que temos outro sistema de lentes, para perto, em que somamos +1.50 no esférico anterior, ou seja:
Temos para perto, no olho direito +3.50 (+2.00_+1.50 ) -1.00 75º
Comparando com o raciocínio anterior, temos a 165º uma lente de +3.50 e no eixo 75º temos +2.50, ou +3.50-1.00.

Temos vários modos de fazer essas lentes. Podemos faze-las separadamente, como lentes para longe e lentes para perto. Precisamos aqui de 2 pares de óculos.
Podemos fazer bifocais, onde, numa mesma lente temos o grau para longe e o grau para perto, como se fosse uma outra lente fundida na principal.
Temos, por exemplo:
1) panoptik, ou flat-top, com topo reto, em linha superior. Mais indicado quando a soma entre os esféricos e cilíndricos for negativa, como , por exemplo
OD= -1.00-1.25 70º adição +1.00
2) ultex, quando a soma entre os esféricos e cilindros for positiva, como, por exemplo
OD= +2.00-1.00 80º adição +1.25
3) temos ainda o kriptok, o “coringa”, que serve para os dois casos.

O tipo de bifocais geralmente vem especificado pelo medico.

Atualmente temos também as lentes multifocais, de vários tipos e vários preços. Algumas são melhores que outras, donde a diferença em valores, mas todas geralmente funcionam bem.
As multifocais podem também variar em materiais, com policarbonato, resina, etc, em cores e em marcas.
As multifocais tem a vantagem de dar a visão em praticamente todas as posições de mirada. A adaptação não é simples, e, alem da precisão da confecção das lentes, depende do “querer” do paciente, e do usar direto nos primeiros 15 dias.
A grande vantagem das multifocais é estética, também, pois não tem a divisão das bifocais, que dizem envelhecer os pacientes.

Monday, November 12, 2007

Saturday, November 10, 2007

Os Axiomas de Zurique

OS AXIOMAS DE ZURIQUE

Por Max Gunter (Ed. Record, 14a. edição, 2005)

1. Do Risco

  • Um emprego estável e seguro nunca deixará você rico.

  • Se você gosta de pouco risco, também ganhará pouco dinheiro.

  • Preocupação não é doença, mas sinal de saúde. Se você não está preocupado, não está arriscando o bastante.

  • Só invista no que você achar que realmente vale a pena.

  • Não diversifique muito sua carteira de ações: de um a quatro papéis é o máximo que você consegue acompanhar de perto, evitando surpresas desagradáveis.

2. Da Ganância

  • Realize o lucro o mais cedo possivel.
  • Não seja ganancioso, querendo sempre ganhar mais. Chegando ao limite que você estabeleceu, caia fora rápido.

3. Da Esperança

  • Quando o barco começar a afundar, não reze: abandone-o depressa.
  • Não fique esperando melhorar: seja rápido.
  • Use o indice da Standard and Poors 500 como referência.

4. Das Previsões

  • Não acredite em previsões alheias: geralmente estão furadas.
  • Não acredite em oráculos e gurus. Eles erram mais do que acertam.

5. Dos Padrões

  • O comportamento humano, a causa das oscilações na Bolsa, é imprevisivel e caótico.
  • Não acredite em correlações. No máximo, valem para um pequeno periodo de tempo.
  • A História não se repete nunca. As situações são sempre diferentes.
  • Não existem padrões que se repetem nem fórmulas milagrosas. O caos é a regra.
  • O fator mais poderoso de sucesso é a sorte.
  • Não acredite em frases como “hoje é meu dia de sorte”.

6. Da Mobilidade

  • Não lance raizes: elas tolhem o seu movimento.
  • Nunca se apegue a coisas materiais: apegue-se somente a pessoas.
  • Não tenha sentimentos como saudades ou lealdade a uma empresa.
  • Se aparecer algo mais atraente, mude rápido de posição.

7. Da Intuição

  • Só se pode confiar num palpite se puder ser racionalmente explicado.
  • Nunca confunda palpite com esperança, nem razão com emoção.

8. Da Religião e do Ocultismo

  • É improvável que entre os desígnios de Deus para o Universo, se inclua o de tornar você rico.
  • Não acredite em ocultismo.
  • Se astrologia funcionasse, os astrólogos seriam ricos.
  • Não se enriquece rezando.
  • Não precisa exorcizar uma superstição: apenas divirta-se com ela.

9. Do Otimismo e do Pessimismo

  • Otimismo significa esperar o melhor, mas confiança significa saber como se lidar com o pior.
  • Jamais faça uma jogada baseado apenas no otimismo.
  • Antes de pôr seu dinheiro num negócio, pergunte antes como pulará fora se der errado.

10. Do Consenso

  • Fuja da opinião da maioria: geralmente está errada.
  • Mas a opinião do rebanho às vezes está correta.
  • Não embarque nas especulações em moda.
  • Uma boa hora de comprar pode ser quando ninguém quer comprar.
  • Uma boa hora de vender pode ser quando ninguém quer vender.
  • A maioria das pessoas acredita em clichês e ditados: e essa maioria também não é rica.
  • Não se deixe pressionar pela opinião da maioria: tenha a sua própria.
  • Seja desconfiado como Descartes e ganhe dinheiro como ele.

11. Da Teimosia

  • Se não deu certo na primeira vez, não insista de novo: esqueça.
  • A emoção espanta a razão.
  • Jamais raciocine com “preços médios”: use sempre o preço realmente pago.
  • Não fique obcecado com negócio que deu errado nem tente “recuperar a perda”: escolha outro.

12. Do Planejamento

  • Planejamento de longo prazo gera a perigosa crença de que o futuro está sob controle.
  • Nunca leve a sério o planejamento: o mundo é caótico e imprevisivel.
  • Fuja de investimentos de longo prazo e de seguros de vida.
  • No máximo, você poderá prever uma semana na frente. Além disso, é o caos.

Wednesday, November 07, 2007

BRA - Bye, Bye














Atenção, Srs. Passageiros, a BRA faz seu pouso definitivo. Apertem os cintos.

Sunday, October 28, 2007

Thursday, October 18, 2007

Friday, October 12, 2007

Monday, October 08, 2007

Saturday, October 06, 2007

Monday, October 01, 2007

Dia Juliano

DIA JULIANO: Os astrônomos utilizam para as datas, em seu trabalho diário, o dia Juliano. Nesse sistema de contagem do tempo, os dias estão numerados continuamente desde 1º de janeiro do ano 4713 a.C.. Para evitar os inconvenientes da mudança de data durante o período da noite, os dias Julianos têm o seu início ao meio-dia médio em Greenwich, que corresponde às 9h para as localidades situadas no fuso 3h oeste de Greenwich. Desta forma, à meia-noite em Greenwich transcorreu-se meio dia juliano. Assim, à meia noite ( 0h ) do dia 01 outubro de 2007, em Greenwich, corresponde a data juliana 2.454.374,5. Nos CALENDÁRIOS ASTRONÔMICOS 2007, normalmente, são indicados apenas os algarismos finais das datas julianas à meia noite (zero hora) em Greenwich do dia considerado. O número indicado para uma determinada data, por exemplo, para o dia 01 de outubro de 2007 - 374,5 - deve ser somado a 2.454.000 para se ter o Dia Juliano correspondente à data considerada.
É bom notar que o dia juliano vai do meio-dia ao meio-dia seguinte.

Fonte: http://www.uranometrianova.pro.br/

Para calcular: http://www.nr.com/julian.html
http://www.starlightccd.com/walter/bytebook/javascript/jdcalc.htm

Sunday, September 16, 2007

Sin City





A produção de 2005 entra em exibição pela HBO. É um trabalho interessante de transposição do universo das HQ para o cinema.

Friday, September 14, 2007

Friday, September 07, 2007

Planetário


Clique na foto e baixe uma das melhores opções de planetário para computador. É o Stellarium. Na imagem acima, o pôr-do-sol em Paris, em 14.06.1940.
É free.

Saturday, September 01, 2007

Café Orbital

Clique na foto da Lua e conheça a Café Orbital, a revista eletrônica do Observatório Nacional.

Saturday, August 25, 2007

Google Sky


















O Google Earth 4.2 traz um botão que o transforma no Google Sky, fazendo que o aplicativo funcione como um planetário. Experimente.

Para baixar o Google Earth 4.2 clique aqui.

Monday, August 20, 2007

Reeducação Vestibular - Exercícios

Protocolo de Exercícios de Cawthorne e Cookey

A) Movimento de olhos e cabeça, sentado - primeiro lentos, depois rápidos:
1- Olhar para cima e para baixo;
2- Olhar para a direita e para a esquerda;
3- Aproximar e afastar o dedo, olhando para ele;
4- Mover a cabeça (lentamente e depois rapidamente) para a direita e para a esquerda com os olhos abertos;
5- Mover a cabeça (lentamente e depois rapidamente) para cima e para baixo com os olhos abertos;
6- Repetir 4 e 5 com os olhos fechados.

B) Movimentos de cabeça e corpo, sentado:
1- Colocar um objeto no chão. Apanhá-lo e elevá-lo acima da cabeça e colocá-lo no chão novamente (olhando para o objeto o tempo todo);
2- Encolher os ombros e fazer movimentos circulares com eles;
3- Inclinar para frente e passar um objeto para trás e para frente dos joelhos.

C) Exercícios em Pé:
1- Repetir A e B2;
2-Sentar e ficar em pé; sentar e ficar em pé novamente;
3- Sentar e ficar em pé; sentar e ficar em pé novamente com os olhos fechados;
4- Ficar em pé, mas girar (dar uma volta para a direita) enquanto de pé;
5- Ficar em pé, mas girar (dar uma volta para a esquerda) enquanto de pé;
6- Jogar uma bola pequena de uma mão para outra (acima do nível do horizonte);
7- Jogar a bola de uma mão para outra embaixo dos joelhos, alternadamente.

D) Outras atividades para melhorar o equilíbrio:
1- Subir e descer escadas (corrimão, se necessário);
2- Enquanto de pé, voltas repentinas de 90 graus (com olhos abertos e, depois, com os olhos fechados);
3- Enquanto caminhando, olhe para a direita e para a esquerda (como em um mercado lendo rótulos);
4- Pratique ficar em um pé só (com o pé direito e depois com o pé esquerdo), com os olhos abertos e depois com os olhos fechados;
5- Em pé, em superfície macia:
A) Ande sobre a superfície para se acostumar;
B) Andar pé-antepé com os olhos abertos e depois com os olhos fechados;
C) Pratique o exercício 4 em superfície macia;
6- Circular ao redor de uma pessoa que está no centro, que joga uma bola grande (que lhe deve ser devolvida);
7- Andar pela sala com os olhos fechados.

Sunday, August 05, 2007

Thursday, August 02, 2007

Rádios















Clique na foto e descubra milhares de estações de rádio na Web. É bom desativar o bloqueador de Popups. Alguma rádios pedem o Real Player, outras o Windows Media Player. Experimente.

Caminhante Report

Das longínquas terras do nordeste brasileiro, o caminhante me manda uma foto acompanhada da estória, insólita, do que foi uma tentativa empresarial naquelas paragens.

Segundo o Caminhante, a instituição em questão começou como um restaurante natural, no que pretendia ter seu diferencial.

Administrado por um cabeludo pós-natureba e por um casal que, positivamente, estava mais focado em outras coisas, o restaurante, ainda no seu primeiro endereço, chegara, subitamente, a encerrar suas atividades. Após alguns meses em estado letárgico, a casa reabriu sob nova direção que, segundo o relato que recebi, conseguiu a façanha de levantar, qual Lázaro, um empreendimento que se podia considerar acabado.

O tal cabeludo há muito já havia debandado e o casal remanescente optou por transferir o restaurante, agora num surto de sucesso, para o quintal da sua própria casa. Jogada esperta onde se livrariam do aluguel. O fato da residência ficar numa rua de pouco movimento não os impressionava.

O próximo passo foi despistar aquela que, à custa de muita chicotada nas costas dos empregados havia levantado o restaurante. Afinal o casal não estava a fim de dividir lucros.

Alguns pratos mais complicados, que a gerente anterior havia criado, foram despachados para o limbo. Simplificação em primeiro lugar. Talvez contrariado, pela saída da gerente que havia soerguido a casa, o público começou a minguar, mais e mais. Numa manobra paradoxal, o estabelecimento iniciou a contratação de novos funcionários. Novos tempos haviam chegado. Os empregados, agora livres do controle quase policial da administradora anterior, esbajavam presença nos almoços, servidos seis dias por semana, pois uma das primeiras decisões, após o afastamento da gerente anterior, foi deixar de atender aos domingos. Não chegaram a fazer uma faixa dizendo: Fechado para o descanso semanal, mas se você quisesse almoçar num domingo, era melhor procurar outro lugar.

Finalmente, talvez começando a sentir o aperto no caixa, os proprietários tomaram uma decisão, ao ver deles, excelente para os negócios e para a rentabilidade: aumentaram o preço até a proximidade do valor cobrado por um restaurante muito bem-sucedido que ficava a duas quadras. Se o freguês paga lá, vai pagar aqui também. Cobrando mais, vai dar mais lucro! Apesar da lógica irretocável, o público não entendeu o espírito da coisa!

Bem, agora o empreendimento se resume à faixa acima, colocada sobre a tabuleta que indicava o nome daquele que um dia foi chamado de único restaurante natural da cidade.

RIP.

Thursday, July 12, 2007

Técnicas de Argumentação

Quem vence uma discussão não é, necessariamente quem tem razão. Existem técnicas que são frequentemente utilizadas para se levar a melhor. Essas técnicas empacotam a verdade com táticas perversas.

Confira algumas, numa discussão simulada entre A e B:

1) Capte a benevolência - Siga a dica da retórica romana (captatio benevolentiae) e adule o interlocutor. Ou diga coisas com que ele certamente concorda. Assim, é mais fácil fazer as pessoas ficarem dispostas a aceitar o que você diz.

A: Você, como bom botequeiro devia dar valor aos pratos nacionais. A mandioca e 100% brasileira. Muito melhor que a batatinha frita.


2) Exagere o argumento do adversário - Interprete o que ele diz do modo mais genérico possível, fazendo parecer absurdo. É a técnica do espantalho, também chamada de ampliação indevida.

B: Se é assim, ninguém mais pode gostar de cerveja, que é uma bebida européia! Legal!


3) Entre na onda - Concorde com parte dos argumentos do outro para, a partir daí, tirar a própria conclusão.

A: Claro que não é legal deixar de tomar cerveja - mas nada como uma mandioca frita para acompanhar a cervejinha...


4) Desqualifique seu adversário - use a técnica ad hominem, o argumento contra a pessoa do interlocutor. Em vez de questionar o que o outro disse, procure desqualificá-lo como emissor de opinião.

B: Você defende a mandioca porque é nacionalista, e não um chef de cozinha. Os chefs usam muito mais batata nos seus pratos.


5) Repita o argumento do seu adversário, mas a seu favor.

A: Justamente porque os chefs de cozinha não conhecem a mandioca, é que temos que torná-la conhecida.


6) Revele a tática usada pelo adversário para ganhar a discussão. Aproveite para fingir que você venceu.

B: Você concorda com parte do que eu digo, só para tirar a própria conclusão. Aha, te peguei!


Assim, B teria vencido esta discussão hipotética.


Outras Dicas:

Mantenha a calma - O tom da fala vale mais do que bons argumentos. Fique calmo e aparente estar aberto ao que o adversário tem a dizer, sem dar a entender que o desfecho da conversa é uma questão pessoal. Em vez de ficar nervoso, tente irritar o outro.

Fique um passo à frente - Se você já tem uma idéia do que o adversário vai dizer e quais serão seus argumentos, antecipe-os, mostrando como são errados e falhos. É provável que ele não insista em colocá-los. Se o fizer, estará apenas repetindo um argumento já refutado.

Associe as afirmações do adversário a posições rejeitadas e detestadas pela sociedade - Com esta tática, quem é contra as cotas vira racista e quem pleiteia melhores salários vira comunista.

Monday, July 09, 2007

Saturday, July 07, 2007

The Sicilian Clan

Lançado nos Estados Unidos em março de 1970, Os Sicilianos é um filme bem representativo do final dos anos 60, antes que o Chefão de Puzo definisse o novo perfil do mafioso Ítalo-Americano.

Aqui a familia de mafiosos é a Manalese, e o estrelato do filme cabe a três veteranos: Jean Gabin, Alain Delon e Lino Ventura, a quem é dado o mesmo destaque, na apresentação e durante todo o desenrolar do filme.
Aos três, cabe a interpretação de personagens solitários, vivendo num mundo que gira ao redor da ética pessoal e individual.

Durante os 120 minutos de projeção, a competente direção de Henri Verneuil consegue manter o suspense e, mesmo 37 anos após seu lançamento, o interesse pelo filme.

A trama, embora simples, prende o espectador pela imprevisibilidade.

Na construção do clima e na sobrevivência do filme, certamente tem papel significativo a música tema, de Ennio Morricone.

Assista abaixo o trailer francês de Le Clan des Siciliens.

Bishop Hefner

Com seus 81 anos, Hugh Hefner, certamente não participará do próximo conclave.

Pena. Hefner, figura de destaque no mundo editorial da segunda metade do século XX, gerenciaria de forma inovadora a milenar instituição com sede em Roma.

Resta-nos a leitura da publicação por ele idealizada, naquele longínquo ano de 1953.

Wednesday, July 04, 2007

Sunday, July 01, 2007

Kate Bush - Wuthering Heights

Pussycat - If You Ever Come to Amsterdam


I loved to be with you, but now I'm leaving
I really did enjoy each single evening
Moments here with you I will remember
Those rainy days that come
Summer love have left my heart enchanted
It's hard to go away before it ended
There's kisses on a mountain
And three coins in a fountain
The time has come that we must say goodbye.

Chorus

If you ever come to Amsterdam
I'll be waiting there for you
And I'll show you where young lover's go
On a sunny afternoon
Where the summer nights of Amsterdam
Covered flowers at you side
I'll be yours the day we'll meet again
In Amsterdam

I'm calling everyday 'cos when I hear you (when I hear
you)
I'm dreaming of the moment I'll be near you (I'll be
near you)
I've found a four-leafed clover
I'd like to send it over
And maybe there's a time we'll meet one day

Repeat Chorus

World Sunlight

Clique no mapa e veja o cone da luz do Sol sobre a Terra.
Com a imagem das nuvens, captada por satélites metereológicos, atualizada a cada três horas, você pode fazer sua própria previsão do tempo.

PST é o horário padrão do pacífico, é igual a GMT -8. PDT é o horário de verão na região do PST, é igual a GMT -7. Veja mais aqui.

Wallpaper

Friday, June 29, 2007

Bate-Papo

O Diário Oficial do Estado de São Paulo publicou na última segunda-feira - no meio de um despacho em um processo de despejo por não pagamento -um trecho do bate-papo entre André e Luciana, dois funcionários da justiça. Os funcionários estariam trocando idéias via MSN, alguém acabou misturando as telas e a conversa, que era particular, acabou indo parar nas páginas do jornal. A imprensa oficial já prometeu que irá caçar a bruxa responsável pelo feitiço.

Saturday, June 23, 2007

Bugatti Veyron 16.4













Cada Bugatti Veyron, feito à mão, custa US$ 1,25 milhão. Seu extraordinário motor W16 tem tantos cilindros e turbos quanto quatro Subaru Impreza WRX – e mais potência. O Bugatti acelera mais rápido que um carro da NASCAR e é mais veloz que uma máquina da Fórmula 1. Ainda assim, é dócil como um Lexus. Ele é o carro de produção em série mais rápido, mais veloz e mais caro jamais comercializado.

O Veyron é a visão de um homem – Ferdinand Piëch, ex-presidente do grupo VW no mundo – e a Bugatti não ganhará nem um centavo com toda a produção antecipada de apenas 300 carros (50 por ano, no máximo, com aproximadamente um terço deles destinados aos EUA). Sua principal missão é ser a máquina de sonhos da marca, reintroduzindo essa lendária fabricante francesa no mercado em um estilo mais do que adequado.

Comparações com Ferrari Enzo, Maserati MC12, Mercedes-Benz SLR e o McLaren F1 de uma década atrás são inevitáveis, mas irrelevantes. Esses carros incorporam o ethos (espírito) dos carros de corrida em exóticas máquinas de rua. O Veyron 16.4, ao contrário, foi concebido para ser o mais sensacional Gran Turismo (GT) de luxo do mundo, um carro que acaba empregando considerável tecnologia de corrida para chegar lá. E a diferença na performance é significativa.

Dirigir o Veyron 16.4 é, sem dúvida, uma experiência como nenhuma outra.

O Veyron na pista

Pilotar o 16.4 através de um dos túneis da Sicília, na Itália, com 1,6 km de comprimento e com o velocímetro batendo nos 280 km/h, é entender a sensação de uma bala de ponta oca viajando pelo cano longo de uma Magnum .44. As luzes do túnel se tornam borrões e o rumor de subwoofer do W16 é maximizado pelas paredes de pedra. Aquele pontinho branco ali adiante representa o fim do cano e sair dele para a luz do dia produz a mesma explosão luminosa de um tiro.

Espremer o pedal do acelerador traz uma resposta controlada de mil (e um!) cv, que precisa ser sentida para ser digna de crédito. Os quatro turbos e o sistema de gerenciamento do motor entregam potência na medida em que os pneus a agüentam e a gravidade empurra todos os órgãos internos para um mesmo lugar.

Você desacelera a meros 100 km/h ou algo parecido apenas para poder acelerar de novo e fazer tudo outra vez.

Mesmo assim, com toda a sua força bruta, há refinamento, sofisticação, suavidade. A condução é firme, mas mais flexível que a de qualquer outro superesportivo.

Pegue uma pista irregular e não se ouve nenhum ruído mais seco, perceptível em veículos de suspensão dura e uso intensivo de fibra de carbono. Barulhos de vento são admiravelmente baixos, ainda que o rumor produzido pelos pneus Michelin PAX, feitos sob encomenda para o Veyron dependa do tipo de piso e condição.

A direção bem calibrada responde rapidamente em baixas velocidades, mas mesmo quando almeja o infinito, o Veyron se mantém sobre trilhos. Há gerenciamento aerodinâmico quando o carro está em ação: painéis difusores móveis na dianteira, altura da suspensão ajustável conforme a velocidade, extratores de ar traseiros e um aerofólio traseiro que não está de brincadeira.

Esses são itens obrigatórios para um carro que chega a 320 km/h com facilidade.

Apesar do limite de velocidade nas estradas, a estabilidade do Bugatti em altas velocidades – um problema recorrente no início do desenvolvimento do carro – é impecável a velocidades sãs e insanas.

O motor W16 de 8 litros é diferente de qualquer coisa que já tenha impulsionado um automóvel. Seu deslocamento cúbico e o quarteto de turbos bem gerenciado garantem que ele tenha potência em qualquer ponto da escala de rotação. Apesar dos números superlativos, ele não é um motor de rotações absurdas, como o V12 do Ferrari Enzo ou do McLaren F1. Ele ronca mais como um pequeno terremoto, cujos pontos na escala Richter podem ser controlados pelo pé direito. Ele começa com um zumbido, mantém a marcha-lenta como um Rolex e despeja potência suficiente para pregar sua espinha ao banco.

Tão impressionante quanto o motor é a transmissão do Veyron. A caixa de marchas com duas embreagens do grupo Volkswagen, de trocas seqüenciais (Audi TT, VR6 e A3), foi superdimensionada para suportar essa montanha de potência e recebeu sete marchas para conseguir a proeza. As trocas são instantâneas, sem hesitações ou demoras comuns em outras caixas de embreagem automatizada. Reduções de marcha são igualmente excepcionais, acompanhadas pelo característico aumento de rotações do motor. A Ferrari já quer comprar o projeto.

A cabine é recheada de materiais de boa aparência/toque/cheiro. Detalhes em alumínio com acabamento de cetim.

O único opcional sem custo para o consumidor é a escolha de bancos “Comfort” ou “Sport”. Se há um ponto fraco é a visibilidade. Há um ponto cego do lado direito e a localização do vidro esquerdo não é a ideal. A tela de navegação é embutida no retrovisor interno – posição boa para a linha de visão – mas muito pequena. E o porta-malas dianteiro é do tamanho de uma caixa de sapatos, mas tem espaço suficiente para levar o vestido de coquetel de sua acompanhante, além de uma garrafa de champanhe Cristal.

A Bugatti cumpriu cada uma das promessas que fez para o Veyron. Ele atende todos os critérios estabelecidos por Piëch quando ele foi anunciado e o faz com autoridade. Luxuoso, elegante, marcante, exclusivo, loucamente caro e enlouquecedoramente rápido, o Veyron estabelece um novo patamar para os veículos Grand Touring.

Por: Matt Stone
Para: Webmotors

Wednesday, June 20, 2007

50 Anos Depois

1957: Um ano antes da fabricação de Christine - carro que a novela de Stephen King acabaria tornando famoso - a Chrysler promovia o Plymouth Belvedere, enterrando - em Tulsa, Oklahoma - um exemplar da série.

Eram os anos quentes da guerra fria. A expectativa de um conflito, que varreria da superfície todas as referências a uma época estava presente e assombrava o inconsciente coletivo.

Assim, o carro, combustível, óleo e mapas de Tulsa, foram sepultados numa cápsula do tempo, com abertura prevista para o longínquo 15 de junho de 2007.

Veja abaixo o filme do enterro do carro.




E aqui, as imagens e a descrição da exumação, 50 anos depois:

http://www.allpar.com/history/auto-shows/time-capsule.html

Monday, June 18, 2007

Lubrax

Em 1984, fez sucesso a campanha do óleo Lubrax, protagonizada por Iris Lettieri. A cada dia a apresentadora aparecia tirando uma peça de roupa, criando a idéia de que acabaria nua perante as câmeras.
Assista abaixo, de uma só vez, a sequencia de imagens responsável pelo suspense.

Saturday, June 16, 2007

Voz de Aeroporto

Presente nos principais aeroportos brasileiros, a voz de Iris Lettieri tornou-se, principalmente no eixo Rio-São Paulo, a inconfundível "voz de aeroporto".

Clique na foto ao lado e conheça uma das mais famosas locutoras brasileiras.

Thursday, June 14, 2007

Universos Paralelos

No mundo da física não faltam teorias interessantes. Uma delas supõe a existência de infinitos universos paralelos. Cada ação, omissão ou evento, no momento em que ocorre, nos remete a um universo próprio e, se você está aí, agora, é porque as opções e eventos, ocorridos durante toda sua vida, assim o determinaram.

Supõe ainda, que você exista simultaneamente em cada um desses universos paralelos, nos quais ocorreram outras escolhas e acontecimentos. Você repetido em um número igual a todas as possibilidades de mudança de rumo que ocorreram em sua vida. Trata-se de um número exponencialmente alto, que tende ao infinito.

Se os acontecimentos durante a década de 50 e início dos anos 60 nos tivessem encaminhado para um desses universos alternativos, talvez o meio-dia e meia de 22 de novembro de 1963 assinalasse apenas o início de mais uma tarde de outono, em Dallas - Texas.

Monday, June 11, 2007

Video Box

Quando você comprar sua TV de plasma ou LCD é bom ver quem faz o serviço de entrega.

Saturday, June 09, 2007

Old Glory or Nihon Glory



Old Glory chega ao Mt. Suribachi, Iwo Jima, de Joe Rosenthal - abaixo uma visão diferente do evento. A foto, tirada em 23 de fevereiro de 1945, até hoje é objeto de discussão. Foi uma foto posada ou o instantâneo de um momento real? Rosenthal, que ganhou o prêmio Pulitzer pela foto, sempre garantiu o instantâneo real. Mas muita gente não se convenceu. De qualquer forma, trata-se de uma das imagens mais difundidas da Segunda Guerra Mundial, usada largamente como material de propaganda pelo governo americano, como uma forma de amenizar o impacto negativo da morte de milhares de marines no conflito.

Como fazer uma apresentação

Baseado no Curso de Expressão Verbal, de Reinaldo Polito:

São diversas as situações em que saber se comunicar é importante.

Oralmente, pode-se tratar de uma simples conversa, uma palestra ou a exposição de um produto. Por escrito, pode ser desde escrever um memorando, um relatório, um texto jornalístico ou até um livro.

Em qualquer tipo de comunicação, falada ou escrita, devemos atentar para as quatro partes que constituirão nosso discurso:

1 - Introdução

2 - Preparação

3 - Assunto Central

4 - Conclusão

.............................................

PRELIMINARES:

-TIPO DE PLATÉIA

Devemos ter sempre em mente que a comunicação se destina a uma platéia, que pode ser constituída por uma ou mais pessoas. A comunicação só existe porque existe o ouvinte.

É importante verificar quem é o nosso público. Falar da mesma forma para qualquer auditório é um erro. A mensagem deve ser adaptada às características do grupo a que nos dirigimos.

Por exemplo:

Um público ignorante com certeza não entenderá abstrações e reflexões. Quando nos dirigirmos a ele devemos passar informações concretas e objetivo e, se for o caso, fazer uso de estorinhas. Caso levantemos uma reflexão, será necessário dar a conclusão.

Um público com mais preparo tem prazer em chegar, por si, às conclusões.

Quando nos dirigimos a especialistas será inútil e tedioso falar em termos superficiais, por outro lado, ao nos dirigirmos a leigos, o contra-indicado é procurar abordar temas numa profundidade que inviabilize seu acompanhamento.

O público jovem é idealista, tende a pensar no futuro.

O público idoso é saudosista, sente pouca atração pelo futuro.

É de grande importância o fato de falarmos com homens ou com mulheres.

-INTERESSE DO PÚBLICO

Para estabelecermos uma sintonia com a platéia, é importante saber quais são os interesses das pessoas a quem dirigimos a palavra.

Nosso grupo poderá estar primordialmente focado em:

-Dinheiro
-Realização profissional
-Família
-Poder
-Amor
-Política
-Religião
-etc

-PÚBLICO DESCONHECIDO

Quando nos deparamos com um auditório desconhecido, podemos inferir sua características notando detalhes, por exemplo:

-como as pessoas se sentam
-como se vestem ou penteiam o cabelo
-tipo de relógio que usam
-como reagem à observações sutis (é um indicativo do preparo da platéia).
.....................................................

INTRODUÇÃO:

No primeiro segmento de nosso discurso, nosso objetivo é conquistar o ouvinte.

Nesta etapa devemos EVITAR:

-Contar piadas
-Pedir desculpas (seja por problemas físicos ou pela falta de preparo)
-Tomar partido (em assuntos polêmicos ou controversos)
-Fazer perguntas, quando não desejamos a resposta do auditório
-Prometer algo que não possamos cumprir
-Ser previsíveis

Devemos utilizar o VOCATIVO de acordo com as circunstâncias.
As pessoas devem ser cumprimentadas pela ordem de importância e, se for o caso, com destaque para a maior autoridade presente.

Formas de se INICIAR a exposição:

-Aludir à ocasião.

As formas a seguir são úteis no início da exposição, mesmo que o público seja o do pior tipo: o público indiferente.

-Usar uma frase de impacto
-Usar um fato bem humorado - de preferência com uma informação do momento
-Contar uma estória
-Mostrar a utilidade para o público da apresentação que vai ser feita (vantagens).
-Levantar uma reflexão.

Menos problemático que o público indiferente, temos o público hostil
A hostilidade pode ser dirigida ao orador, ao tema ou ao ambiente.

Hostilidade ao orador - Pode ser devida ao fato do público não acreditar na autoridade ou na experência de quem vai falar. Cabe aí, ao orador, demonstrar que tem autoridade e experiência para tratar do tema.

A hostilidade ao orador pode ser atribuída ao fato dele ser desconhecido do público, o recurso, no caso, é estabelecer uma identidade, que pode ser:
-Identidade de pessoa - Procurar, na platéia, um conhecido com prestígio junto ao público.
-Identidade de tempo - Citar um fato ocorrido, ou a ocorrer, de conhecimento do público.
-Identidade de lugar - Citar o prédio, o bairro ou a cidade - conhecidos do público.

Se a hostilidade ao orador for devida ao fato dele ser jovem ou novo na função e houver dúvidas quanto à sua autoridade, o recurso mais eficaz é fazer uma citação de uma autoridade que seja respeitada pela platéia.

Se a hostilidade se dirigir ao tema, é importante:

-Não tomar partido
-Criar um campo de neutralidade
-Listar os pontos que temos em comum com o público

Para hostilidade ao ambiente, devemos prometer brevidade e fazer o possível para manter o prometido.

Uma forma de conquistar a simpatia do público é elogiando-o e reconhecendo sua importância naquela apresentação.

Em se tratando de situações onde tenhamos um antagonista, destacar as qualidades do concorrente ou adversário também é um recurso válido para se obter simpatia.

Recapitulando:

Na introdução iniciamos com: uma alusão à ocasião, um elogio ao público ou ao adversário. Podemos usar uma frase de impacto, um fato bem-humorado, uma estória interessante ou podemos levantar uma reflexão. Devemos apresentar as vantagens para a platéia, construir um campo de neutralidade com os pontos que temos em comum com os ouvintes, devemos demonstrar autoridade de forma sutil, podemos citar uma autoridade e fazer uma promessa de brevidade.

..........................................

PREPARAÇÃO - Pode ser dividida em três partes: preposição, narração e divisão.

Preposição: Uma ou duas frases que resumem o conteúdo do assunto e aonde pretendemos chegar (nem sempre essa fase é possível, como no caso do assunto ser contrário ao interesse do ouvinte).

Narração - permite três abordagens - sendo que uma das duas últimas podem ser simultâneas com a primeira:

1ª Abordagem: Retrospecto histórico - antecedentes do assunto que vai ser tratado.
2ª Abordagem: Levantar um problema - para o qual apresentaremos a solução no assunto central.
3ªAbordagem: Dar a solução a um problema - aí, no assunto central, fazer o detalhamento da solução.

Divisão: Dividir o assunto em três ou quatro partes, o que facilita o entendimento (essa divisão pode ser comunicada à platéia).
(nem sempre a divisão deve ser expressa, como no caso do assunto ser único ou a fala curta, mas mesmo assim, podemos fazer uma divisão mental).

...................................................


O ASSUNTO CENTRAL:

No assunto central devemos desenvolver a preposição - lembra, aquela uma ou duas linhas que resumiam o assunto? A esta etapa chamamos CONFIRMAÇÃO.

É a hora da argumentação com exemplos, estatísticas, estudos, teses e testemunhos.
Os argumentos fortes devem ser apresentados separados e de forma individualizada.
Os argumentos fracos devem ser apresentados em conjunto
Para argumentos com pesos diferentes devemos apresentar primeiro um argumento médio e, posteriormente, seguir do mais fraco até o mais forte.

É o momento de ilustrar o assunto com estórias, nossas de preferência, afinadas com o momento.
Caso nos refiramos à grandezas, devemos traduzí-las em valores que façam sentido para os ouvintes. Por exemplo: toneladas de asfalto em quilómetros.

Para ligar duas idéias importantes usamos os chamados elementos de transição, que podem ser:

-Perguntas - por ex.: O que ocorreu a partir dessa decisão?
-Frases - por ex.: Passemos agora a um dos pontos mais importantes do relatório.
-Expressões - por ex.: enquanto isso, concluindo, portanto.
-Resgate de Informações - por ex.: conforme dissemos anteriormente...

Os elementos de transição ligam a informação passada com aquela que pretendemos colocar a seguir.

-RECUPERAÇÃO DO FOCO DE ATENÇÃO DA PLATÉIA:

Depois de um tempo de exposição, pode ocorrer uma falta de concentração da platéia na figura do orador, entre os recursos para recuperá-lo podemos citar:

-movimentação do corpo, depois de alguns minutos.
-recursos audio-visuais - ligar o retroprojetor, por exemplo.
-contar uma estória aproveitando as circunstâncias
-um comentário rápido e leve, para relaxar a platéia.

-A REFUTAÇÃO - A DEFESA DOS ARGUMENTOS

As objeções nem sempre são expressas, mas mesmo assim devem ser refutadas. Senão, não adianta ir até o final. A platéia não irá comprar nosso produto e nossas idéias.
Como muitas vezes nós nem sabemos se a objeção existe, devemos tomar cuidado para não sermos nós a levantá-la. O que devemos fazer é reforçar a linha de argumentação, apresentando como um ponto positivo a refutação da objeção não expressa.

A refutação segue um critério inverso ao da confirmação:
Os argumentos frágeis devem ser refutados um a um.
Argumentos com pesos diferentes devem ser refutados do mais forte para o mais fraco.

.....................................................


CONCLUSÃO:

Nesta etapa nosso objetivo é levar o ouvinte à ação ou à reflexão. Fazemos isso através da RECAPITULAÇÃO, que nada mais é do que o resgate da preposição: uma ou duas frases sobre aquilo que falamos.

-FORMAS DE ENCERRAMENTO

Aqui resgatamos a INTRODUÇÃO:

-Aludindo à ocasião
-Valorizando a atenção da platéia
-Colocando uma frase de impacto
-Utilizando um fato bem humorado
-Fazendo um reflexão
-Fazendo uma citação

-INFLEXÃO NA CONCLUSÃO

Se nós encerrarmos falando no mesmo ritmo do nosso discurso, vai ficar difícil para o ouvinte saber que terminamos. Para evitar isso utilizamos o recurso de alteração da inflexão da voz.
Basicamente podemos optar por uma das duas formas a seguir:

-Aumentar a velocidade da vocalização na conclusão.
-Diminuir a velocidade da vocalização ao proferirmos a última frase de nosso discurso.

...................................................

RESUMO -



INTRODUÇÃO: conquista do ouvinte.



PREPARAÇÃO:

contamos o assunto - PREPOSIÇÃO

levantamos um problema ou apresentamos uma solução, junto com dados históricos - NARRAÇÃO

dividimos o assunto - DIVISÃO



ASSUNTO CENTRAL:

confirmamos e desenvolvemos a preposição - CONFIRMAÇÃO

apresentamos argumentos contra as possíveis objeções - REFUTAÇÃO



CONCLUSÃO:

resgatamos a preposição, agora como algo demonstrado - RECAPITULAÇÃO

encerramos, resgatando a introdução e dando à voz a inflexão correta.

Wednesday, June 06, 2007

Silhueta

Caminho para o Forum romano.

O Medo

Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
vadeamos.

Somos apenas uns homens
e a natureza traiu-nos.
Há as árvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes.

Refugiamo-nos no amor,
este célebre sentimento,
e o amor faltou: chovia,
ventava, fazia frio em São Paulo.

Fazia frio em São Paulo...
Nevava.
O medo, com sua capa,
nos dissimula e nos berça.

Fiquei com medo de ti,
meu companheiro moreno,
De nós, de vós: e de tudo.
Estou com medo da honra.

Assim nos criam burgueses,
Nosso caminho: traçado.
Por que morrer em conjunto?
E se todos nós vivêssemos?

Vem, harmonia do medo,
vem, ó terror das estradas,
susto na noite, receio
de águas poluídas. Muletas

do homem só. Ajudai-nos,
lentos poderes do láudano.
Até a canção medrosa
se parte, se transe e cala-se.

Faremos casas de medo,
duros tijolos de medo,
medrosos caules, repuxos,
ruas só de medo e calma.

E com asas de prudência,
com resplendores covardes,
atingiremos o cimo
de nossa cauta subida.

O medo, com sua física,
tanto produz: carcereiros,
edifícios, escritores,
este poema; outras vidas.

Tenhamos o maior pavor,
Os mais velhos compreendem.
O medo cristalizou-os.
Estátuas sábias, adeus.

Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.
Nossos filhos tão felizes...
Fiéis herdeiros do medo,

eles povoam a cidade.
Depois da cidade, o mundo.
Depois do mundo, as estrelas,
dançando o baile do medo.

Carlos Drummond de Andrade

Como estudar e aprender - A técnica SQ3R

Memorizar e decorar são coisas diferentes. É impossível memorizar algo que você não tenha entendido. Memorizar é criar associações que permitem o resgate do assunto quando necessário. A decoreba funciona mais como uma muleta para o aprendizado e não é uma técnica efetiva de estudo.

Um dos sistemas considerado mais eficiente para quem vai estudar um assunto é a chamada Técnica SQ3R. O nome é composto pelas iniciais das cinco etapas da estratégia: Skim, Question, Read, Recite e Review.

1. Skim : Antes da leitura atenta e completa, dê uma olhada por todo o capítulo. Leia os resumos, esquemas e conceitos a serem estudados. Analise rapidamente a relação de hierarquia entre cada tópico. Essa leitura prévia ( ensinada em cursos de leitura dinâmica) é muito útil como primeira etapa do aprendizado.

2. Question : Questione-se sobre a importância do capítulo. O que se deve aprender ao ler essa seção ou capítulo? O que está sendo abordado? Repita esse questionamento sempre que for iniciar um novo segmento.

3. Read : Leia o capítulo inteiro de uma vez. Evite particionar o assunto a ser lido, pois você pode perder a idéia de conjunto . É importante que essa leitura seja feita com bastante atenção. Procure um ambiente que favoreça à concentração.

4. Recite: Anote palavras-chave (ou faça um mapa mental) que lembre de todo o conjunto e conte com suas próprias palavras o texto lido. É importante anotar suas visões sobre o assunto focado (resumo pessoal), em vez de simplesmente copiar as frases do livro. Desse modo, consegue-se uma maior articulação sobre a matéria. Uma outra estratégia interessante é a criação de novas perguntas e suas respectivas respostas sobre o assunto, como se você fosse o professor e o aluno ao mesmo tempo. Esse é o momento para fazer todos os exercícios que seu livro ou apostila contém sobre o ponto.

5. Review : É a hora de colocar seus estudos a prova. Tente falar sobre o assunto estudado sem utilizar qualquer material. Se achar que o resultado não foi satisfatório, refaça os passos 2 a 4.


Thursday, May 31, 2007

Manual de Carreira - Empresa Grande ou Pequena

Para a carreira, trabalhar numa grande empresa pode oferecer maiores chances de crescimento. No entanto, a empresa menor é mais viável estatísticamente. Atualmente, 80% das vagas do setor privado estão nas empresas menores. As grandes vem progressivamente diminuindo seu quadro de empregados, seja por terceirização de atividades, por aumento da automação, ou por enxugamento em programas de produtividade. Um bom exemplo são as montadoras do ABC paulista. Hoje, em relação a 30 anos, elas montam o dobro de carros com um terço de gente.
A empresa grande é sempre uma grife, mas não desconsidere a possibilidade de começar a carreira numa empresa menor. Mesmo para quem está empregado numa empresa maior, pode ser vantajoso mudar para uma empresa pequena - até financeiramente. Mas há uma desvantagem: a volta para uma empresa de grande porte só será possível num nível hierárquico mais baixo.

Adaptado do Novíssimo Manual de Carreira, da autoria de Max Gehringer.

Manual de Carreira - Demissão

Pode parecer paradoxal. Mas uma qualidade do bom profissional é estar preparado para uma demissão. Pesquisas mostram que a grande maioria dos demitidos surpreendeu-se com a decisão. Alguns se deprimiram, outros ficaram imaginando maneiras criativas de se vingar da empresa. Por maior que tenha sido o choque, essas reações são desperdício de tempo.
A decisão de demitir (assim como a decisão de pedir demissão) é unilateral. Não adianta reclamar, não é uma vergonha, nem uma falha dos céus. Deve ser encarada como um evento normal e possível. O importante é que o currículo esteja atualizado. E os contatos de pessoas que poderão fazer indicações também. É recomendável que se tenha uma quantia em dinheiro, suficiente para a manutenção por seis meses, no banco - é uma forma de evitar que o demitido aceite uma vaga inadequada na base do desespero.
Por outro lado, quem está preparado para uma demissão dificilmente é demitido.

Manual de Carreira - A Hora de Mudar

Todo profissional passa por períodos em que ninguém parece notar que ele existe, ou ele parece ser o culpado por tudo que acontece no seu setor. Os elogios desaparecem, as críticas aumentam e um aumento salarial vira uma miragem. Nesses momentos são necessárias calma e paciência. Se concentrar em coisas ruins vai fazer elas parecerem ainda piores. É importante achar formas de se desligar (ler, estudar, dedicar-se a um hobby). Porém há um limite para esse estado de coisas. Dois anos sem promoções ou sem um vislumbre de uma nova oportunidade já é um alerta. Três anos é o ponto extremo. A probabilidade que algo aconteça nos próximos três é remotíssima.
É hora de mudar.

Manual de Carreira - Promoções

O crescimento na hierarquia da empresa é associado à imagem de alguém que sobe uma escada. A imagem mais correta seria um misto de escada e rampa. Os degraus são longos e ficam a uma razoável distância uns dos outros. A promoção só chega depois de se haver percorrido toda a extensão da etapa atual e, principalmente, depois que o funcionário mostrou que possui as aptidões necessárias para caminhar o degrau seguinte.
Há situações em que o empregado promovido aparenta ser pior do que o empregado preterido. Miopia da empresa? Injustiça? Favorecimento? Na verdade, os colegas do enjeitado olham para trás (o que ele já havia mostrado em seu degrau). A empresa, ao decidir, olhou para a frente (o que o empregado promovido poderia mostrar no degrau seguinte). Para ser promovida, uma pessoa precisa saber quais são as qualificações requeridas para o cargo pretendido, tanto pessoais, quanto técnicas. E se preparar.

Manual de Carreira - Adaptar-se ao Ambiente

Cada empresa tem seu ambiente característico.

Numas, a meritocracia selvagem premia regiamente quem supera as metas e expele quem não consegue atingí-las.
Outras são conservadoras ao extremo. Cada passo só é dado depois de cuidadosamente planejado e após infindáveis reuniões, são marcadas pela letargia e pelo bocejo.
Há empresas de dono: onde o humor do proprietário direciona a empresa, nesta ou naquela direção. Sua característica é o pânico.
Algumas pretendem prever tudo nas suas normas internas, do uniforme dos funcionários, às dimensões dos cartões de visita: são marcadas pelo silêncio.

Assim como as empresas são diferentes, também varia muito a percepção que cada empregado tem do ambiente de trabalho. Um pode achar que trabalha na melhor empresa do mundo, enquanto seu colega ao lado pensa exatamente o contrário.

Os funcionários insatisfeitos são aqueles que não conseguem se adaptar ao sistema adotado pela empresa. Tendem a vê-la como ela poderia ser, não como é. O resultado acaba sendo desilusão, falta de comprometimento e críticas constantes. Para funcionários assim, só existem duas opções: se enquadrar, ou pedir a conta.

Nenhuma carreira ganha velocidade quando se trafega na contramão.

Manual de Carreira - Não Pise no Freio

Frases negativas, constantemente repetidas, acabam por se tornar verdade. Expressões como: "Eu não consigo aprender inglês", "Tenho pavor de falar em público" ou "Não me explique, porque eu não vou entender" funcionam como barreiras auto impostas por quem as diz.

O mote básico da filosofia de auto-ajuda diz: Acredite em você, e você vencerá.

Repetir frases negativas pode até nos trazer alguma simpatia, mas para a carreira, são freios que a impedem de deslanchar. Toda história de sucesso é uma história de superação pessoal - que começou com uma simples frase: "Vou tentar", em vez de "Não vou conseguir".

Wednesday, May 30, 2007

Manual de Carreira - Maus Colegas

Quando você está na escola, você compete consigo mesmo. Mesmo que ninguém goste de você, se tirar boas notas, você será aprovado. No ambiente empresarial é diferente. Existem colegas invejosos, normalmente dissimulados, que não hesitarão em lhe prejudicar, se puderem se beneficiar com isso.
Identificar essas pessoas é essencial e tentar ignorá-las ingenuidade. Se for necessário, confronte-as. Sem levantar a voz e sem fazer ameaças. Mas deixe claro que você tem personalidade. Sentindo-se desmascarados na sua falsidade, colegas desse tipo procuram logo outra vítima.

Manual de Carreira - A Imagem

Podemos pensar no profissional, dentro do mercado de trabalho, como um produto. Como tal, podemos aplicar a ele todos os conceitos de marketing. Como qualquer produto ele tem um certo conteúdo e um certo seu valor. Como aumentar esse valor? Caprichando no visual e ressaltando os pontos bons (porque os pontos ruins serão ressaltados pela concorrência). Um fator que influencia a nossa percepção do produto é a frequencia com que o vemos. Os produtos mais vistos são os mais lembrados. É importante ser visto, cuidando de não se exagerar na dose, para não se tornar ridículo, nem na frequencia, para não se tornar maçante.
No mercado de consumo, um bom produto parece valer mais do que custa e oferecer mais do que promete. Da difusão e da confirmação dessas idéias depende a fidelidade do consumidor. Lembre-se que uma empresa não faz propaganda da outra. Seus colegas estão fazendo o próprio marketing pessoal, não espere que eles divulguem suas qualidades. Você nunca deve perder uma oportunidade de aparecer. Mas para aparecer é preciso realizar antes. Senão é propaganda enganosa.

Manual de Carreira - Ser Político

Uma carreira para ser bem sucedida depende de habilidade política. Ser político é se relacionar bem em todas as direções do organograma. É saber a hora de falar e a hora de engolir um sapo. É fazer um favor porque sabe que um dia precisará de um.
O primeiro passo para ser político é o elogio. Escolha um colega não muito apreciado. O casca de ferida. Procure entre tantas coisas ruins que o casca tenha feito, algo que ele tenha feito de bom. E elogie o casca pelo trabalho bem feito. Se você conseguir dar esse passo, você entrou na trilha da política. Se o método não lhe agrada, uma informação: todos os presidentes de empresa são políticos. E não se tornaram políticos depois de chegar à presidência. Foi o contrário.

Tuesday, May 29, 2007

Manual de Carreira - Mudanças

Uma das poucas certezas no mundo empresarial é a certeza de mudanças. A empresa daqui cinco anos certamente será diferente daquela que vemos hoje. Em princípio, somos todos a favor de mudanças que podemos controlar. Mas, numa empresa, os empregados praticamente não tem controle algum sobre as mudanças, daí o receio e a pergunta: O que vai acontecer comigo?
Ocorrendo as mudanças, o empregado tem duas alternativas: ficar ou sair. Para os que ficam há três opções: criticar, esperar para ver o que dá ou embarcar. De modo geral, a maioria prefere permanecer na empresa, assumindo uma atitude de revolta ou de conformismo. São poucos os que embarcam no espírito das mudanças. Se elas derem certo, eles serão os primeiros beneficiados pela nova ordem. E, se não derem, terão a seu favor o fato de haverem ganho a confiança da empresa.
Para a carreira, uma coisa é negativa: ignorar as mudanças. E duas são positivas: mudar com a empresa ou mudar de empresa.

Manual de Carreira - Não seja bonzinho

Um dos maiores entraves para qualquer carreira é ser um funcionários bonzinho. O bonzinho é aquele que todos adoram, tanto os chefes, quanto os colegas. O bonzinho nunca reclama de nada, não pede oportunidades e não contraria ninguém - nem mesmo quando sabe que tem razão. Como os chefes não querem se desfazer de alguém assim, o bonzinho vai ficando no mesmo lugar, fazendo a mesma coisa, por anos e anos.
Ser bom é uma coisa, ser bonzinho é outra. Ser bom vai impulsionar sua carreira. É algo que o bonzinho não precisa aprender a ser, porque ele já é.
Ele precisa, apenas, deixar de ser bonzinho.

Manual de Carreira - Liderança

Ser líder é uma coisa e estar líder é outra. A primeira é uma característica pessoal permanente e a segunda é uma delegação provisória da empresa.
Liderança, no contexto empresarial, é a capacidade que algumas pessoas têm de aglutinar um grupo para a obtenção de um objetivo prático - e de interesse da empresa.
Ser líder não significa esquecer as regras, tomar a iniciativa e começar a dar ordens. A liderança, para ser exercida, depende da oportunidade. Esta pode não surgir daqui a dez minutos, nem no próximo ano. O importante é você estar pronto para ela.
Um conceito equivocado é que todo funcionário precisa ser um líder de carteirinha. Em qualquer grupo em que todos decidem agir como líderes o resultado só poderá ser o caos absoluto.
A liderança é mostrada na rotina de situações de trabalho, com bons exemplos de companheirismo e com a resposta rápida quando aparece uma emergência.
Ser procurado por colegas, quando precisam de ajuda ou conselho, é um sinal de reconhecimento de liderança.

Monday, May 28, 2007

Manual de Carreira - Idéias

Empregados, principalmente se forem superqualificados, acreditam que tem idéias que poderiam revolucionar a empresa. Alguns chegam a ter um grande idéia por hora. E se ressentem porque ninguém do topo da pirâmide está interessado nelas. É preciso ter em mente que nenhum funcionário é contratado para ter idéias geniais que irão mudar a empresa. O funcionário é contratado com dois objetivos: 1) Executar bem um trabalho predeterminado. 2) Fazer pequenas sugestões que vão melhorar o próprio trabalho. Só isso? Só. Saber se enquadrar como uma peça que deve executar uma função restrita não é estimulante, mas é necessário. Em épocas em que o número de bons candidatos é superior ao número de boas vagas, a superqualificação é bastante comum. Por exemplo: um engenheiro é contratado para fazer um serviço de pedreiro. Ele não pode sair alterando o projeto do prédio, porque essa não é sua função, embora ele tenha conhecimento para isso.
É importante entender a diferença entre "o que eu devo fazer" e "o que eu sou capaz de fazer". Concentrar esforços no que se deve fazer vai gerar confiança da empresa. E aí, futuramente, surgirão as oportunidades para o que você é capaz de fazer. Nessa ordem.

Manual de Carreira - O Rótulo

Rótulos grudam rápido. Talvez já no seu primeiro dia de trabalho você receba o seu. E, um aviso: é difícil se livrar dele. Um pós-graduado com MBA e experiência em Copenhague pode terminar o primeiro dia rotulado de "pentelho" ou "sabe tudo". Para dar uma primeira boa impressão seja humilde, não por palavras ou frases prontas, mas por atitudes.
Lembre-se que, no primeiro contato, todo seu passado profissional e acadêmico vale menos que um sorriso.

Sunday, May 27, 2007

Manual de Carreira - O Chefe

Em toda carreira o passo seguinte passa pelo chefe. Não importa se seu chefe é um incapaz, um incompetente, um déspota ou alguém desatualizado. A sua impressão, independente de estar correta ou incorreta, não tira do chefe a prerrogativa de permitir que você avance na sua carreira, ou não. Os chefes tendem a auxiliar aqueles subordinados que mostram respeito, agilidade e fidelidade, aqueles que os fazem se sentirem seguros e não ameaçados. E com certeza, vão travar a carreira daqueles que contam piadas sobre eles e vivem criticando suas decisões, ou a falta delas. É mais fácil entender tudo isso sendo chefe. Mas só chega a chefe quem soube ser chefiado.

Manual de Carreira - Cursos

Até a década de 1980, um curso superior era garantia de emprego. Hoje não é mais. Para aquele que termina o 2º Grau e se acha em dúvida quanto a que carreira seguir, a recomendação de Max é um curso de administração. É o curso mais genérico que existe e, portanto, o que melhor permitirá uma posterior opção por um curso específico, quando a carreira já estiver engrenada. Quanto ao inglês, há muito que deixou de ser um diferencial. Passou a ser obrigação profissional. Mais do que a língua falada nos Estados Unidos e nos países britânicos, o inglês tornou-se a língua do mundo dos negócios. Se você puder ainda aprender mais um idioma, melhor. Saber operar um computador também é importante, se você não aprendeu a fazer isso desde criancinha, não tenha dúvidas quanto a fazer um curso de informática.
Nenhum profissional, seja qual for a idade, deve se dar ao luxo de passar dois anos sem fazer um curso. É uma forma de manter-se atualizado.
Por último, não importa se a empresa vai pagar o curso ou não. Cursos não são feitos "para a empresa". São feitos para a carreira.

Manual de Carreira - Entrevista II

As perguntas feitas nas entrevistas seguem um padrão recorrente. Seria muito pouco provável que o entrevistador criasse uma série exclusiva de perguntas para cada candidato. Sendo assim, é possível estar razoavelmente preparado para as perguntas mais comuns. Por exemplo:

1) Se for solicitado que você fale um pouco sobre si mesmo, você não deve se estender por mais de dois minutos.
2) O que você espera de nossa empresa? Oportunidades.
3) Qual seu maior defeito? Tenho tal defeito, mas estou procurando me corrigir.
4) Onde você se vê daqui a cinco anos? Nesta empresa.
E daqui a dez? Também.
5) Por que você se considera o melhor candidato para esta vaga? Não me considero, mas tenho certeza de que não irei decepcionar.
6) Alguma coisa que você gostaria de acrescentar? Sim, gostaria que o senhor me desse um par de sugestões para que eu pudesse começar neste trabalho com o pé direito.

Importante: diferentemente do que a maioria dos candidados pensa, "perfeccionismo" não é uma qualidade que parece um defeito. É um defeito, mesmo. Um perfeccionista é alguém difícil de se conviver.

Uma sugestão de Max: no dia seguinte à entrevista, mande uma cartinha de agradecimento ao entrevistador. No caso de três ou quatro candidatos terem se saído bem na entrevista, essa carta pode ser o fator de desempate.

Saturday, May 26, 2007

Manual de Carreira - Entrevista

Você conseguiu uma entrevista para o emprego pretendido. A primeira dúvida é: que roupa vestir? Não existe roupa padrão para entrevista. O traje correto é aquele que estabelece uma identidade entre o candidato à vaga e a empresa na qual está tentando se empregar. Pode ser jeans e camisa pólo, pode ser terno. Veja como os que já são contratados se vestem, é uma referência sobre o que você deve usar. Também é válida uma visita ao site da empresa na internet. Lá estão os valores, a história e os números que são motivos de orgulho para a companhia, conhecê-los é habilitar-se a responder as perguntas da entrevista, mostrando qualidades afinadas com as características do futuro empregador. O "candidato ideal" nem sempre é aquele que tem o melhor currículo. Normalmente, é aquele que tem mais pontos em comum, entre o que ele é e o que a empresa deseja de um bom candidato.

Manual de Carreira - Currículo

Dizem que gerentes de grandes empresas costumam receber por volta de 50 currículos por dia. Todos igualmente bem feitos. Como impedir que seu caprichado currículo se transforme em papel reciclado?
A sugestão de Max Gehringer é você transformá-lo num anexo a uma carta com no máximo 10 linhas, onde você explica porque quer trabalhar naquela empresa e não em nenhuma outra empresa do mundo. Por exemplo, porque você desde criancinha é consumidor dos produtos que a empresa fabrica.
Esta carta, se for bem feita, será a garantia que seu currículo será pelo menos lido e que receberá um mínimo de atenção.

Manual de Carreira - Relacionamentos

Networking: é uma rede de pessoas profissionalmente úteis. Não um círculo de amigos do peito. Desde os tempos de escola, pessoas que você conheceu, sejam professores ou colegas, podem ser o caminho para a aquisição de um bom emprego. Muitos conhecerão ou estarão em posições chave em algum momento de seu futuro e podem vir a fazer a diferença na hora de uma indicação para uma posição profissional. Mas é importante cultivar esses contatos. Você não pode simplesmente ligar depois de 20 anos e dizer: Ei, lembra de mim, eu preciso de um emprego, isso é anti-networking.
Outra maneira de conhecer pessoas interessantes é fazendo cursos profissionais de curta duração. Nestes cursos, o conteúdo é menos importante que o intervalo para o café - o momento de travar contatos. Porém, como bem lembra Max, não é só ir dizendo muito prazer e entregando o currículo, networking é como uma árvore, precisa ser plantada e cuidada, para que um dia possa render frutos.

Friday, May 25, 2007

Manual de Carreira - A Marca

Sua marca é o seu nome. Um conceito de propaganda é o "Top of Mind". É o primeiro nome que vem à cabeça quando se pensa em algum ramo de atividade. Ser esse primeiro nome é tão valioso que a marca pode valer mais do que o resto do ativo da empresa. Procure ter seu nome lembrado e registrado. Participe de atividades paralelas ao trabalho como grupos intersetoriais, escrever no jornal interno e a ser o primeiro a apresentar-se quando a empresa pedir um voluntário. Procure escrever seu nome de forma clara, um excelente trabalho identificado por uma assinatura ilegível é um trabalho anônimo. Tenha certeza que seu interlocutor sabe o seu nome, apresente-se, repita-o se for necessário.

Manual de Carreira

O Novíssimo Manual de Carreira, de autoria de Max Gehringer, é um conjunto de dicas práticas que constituem o básico para a construção de uma carreira bem sucedida. Não há que se confundir carreira com emprego. O emprego é um estado transitório, podendo ser perdido por razões totalmente independentes do desempenho de seu ocupante. Empregos desaparecem por fusões de empresas, políticas de redução de custos, terceirização de um setor ou mesmo pela pura e simples venda da empresa. A carreira não. Mais do que uma sucessão de empregos, a carreira é um processo de longo prazo, caracterizada por ser a autogestão da vida profissional. Como qualquer processo de gestão requer três habilidades: planejamento, fixação de objetivos e tomada de decisões corretas na hora certa. Essas habilidades, intransferíveis, pertencem ao profissional e não à empresa.
Max compara uma carreira bem sucedida ao preparo de um bolo. Todo mundo sabe que a falta de um ingrediente não pode ser suprida com excesso de outro. Não adianta muita escolaridade e nenhuma experiência, ou vice-versa. Nas próximas postagens veremos os ingredientes que, na dose certa, devem estar presentes no processo.

Sunday, May 06, 2007

Clones
















Dizem que os clones tem grande afeição pelos seus originais. Gene Kelly que o diga.

Star Wars
















Julia Roberts nunca estrelou um filme Guerra nas Estrelas, mas isso não é problema para quem tem Photoshop.

Tuesday, May 01, 2007

Charlie's Angel III - Jaclyn Smith



Jaclyn interpretava Kelly no seriado As Panteras e sempre foi considerada a mais sensível das três. Sua personagem era marcada por uma sabedoria das ruas, que permitia que ela se infiltrasse em ambientes urbanos com mais facilidade que suas companheiras.

Acima, participação da atriz em campanha da American Heart Association.

Sunday, April 29, 2007

Charlie's Angel II - Kate Jackson
























Sabrina, cast as the most intellectual of the Angels and their unofficial leader, is played by Kate Jackson, 27, who is the only one of the three women who had real acting experience before the show. From Birmingham, she studied acting at the American Academy of Dramatic Arts. Then came a four-year run in Spelling-Goldberg's The Rookies. When that show was canceled last spring, she was promised the lead in another series, which accounts for her top billing on Angels. She insists that "I'd rather share the glory of a hit than star by myself in a flop," but observers find her the tensest and toughest of the Angels on the set. Says an executive: "At times Kate makes me feel like Kissinger negotiating between the Israelis and the Arabs. She ain't easy." Says a crewman: "She's got to be clever to make an impact on the screen. All Farrah has to do is smile; Jackie can just walk by in a bikini. Kate has to get to the audience by strength of personality—a much harder role."

Kate Jackson, no seriado As Panteras, interpretava Sabrina, considerada a mais intelectual e a líder não-oficial do trio. Kate, na época com 27 anos, era a única das três com experiência em atuação. Havia estudado interpretação na American Academy of Dramatic Arts. Contratada para para participar da produção de Spelling-Goldberg - The Rookies - obteve com o seu cancelamento, a promessa de estrelar um novo projeto: As Panteras. O fato de coestrelar com outras duas atrizes nunca preocupou Kate. Ela sempre disse que preferia dividir a glória do sucesso do que estrelar sozinha um fracasso. No entanto, muitos observadores notaram que no set de filmagens, ela era a mais tensa e compenetrada das três panteras. Disse um executivo do estúdio: "Às vezes Kate me faz sentir como Kissinger conduzindo negociações entre árabes e israelenses, ela não é fácil". Um membro da equipe também comentou sobre a atriz: "Ela tem que ser inteligente para aparecer na tela. Tudo que Farrah tem que fazer é sorrir; para Jackie basta desfilar de biquini. Kate tem que segurar o público com a força da sua personalidade - é um papel muito mais difícil."

Time Magazine

TV's Super Women (Nov.22, 1976)