Saturday, January 21, 2006

Big Brother is watching you

O New York Times nos alerta para a moção apresentada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em um tribunal de San José Califórnia, para que a maior empresa de buscas da internet, a Google, apresente dados relativos a pesquisas em seus arquivos. O governo, alegando a necessidade de combate à divulgação de material prejudicial à infância, solicita os registros das buscas efetuadas durante uma semana e uma lista aleatória com 1 milhão de endereços Web, catalogados nos arquivos da Google. Apesar de empresas similares como a American Online, Yahoo e MSN já terem atendido à solicitações semelhantes, a Google vem resistindo, alegando ser o pedido desnecessário e excessivamente abrangente, além de trabalhoso (o número de consultas numa semana pode ser superior a 1 bilhão), entendendo que a prestação das informações comprometeria segredos comerciais e exporia seus usuários.

Percebe-se que o governo norte-americano está em plena campanha em defesa do monitoramento de informações, alegando a necessidade de descobrir indícios de atividades potencialmente perigosas à segurança nacional.

Com base na lei antiterrorismo, conhecida como Patriot Act, o Departamento de Justiça vem exigindo de bibliotecas informações sobre os acessos a internet feitos por seus usuários, encontrando, entretanto, resistência sob a alegação de defesa de privacidade.

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