King Kong está de volta

Dezembro de 2005: Está de volta o grande sucesso que em 1933 aterrorizou as platéias de todo mundo. Reverenciando o roteiro original e ambientado na New York dos anos 30, o remake custou mais de 200 milhões de dólares e pretende repetir a bilheteria de Titanic. Difícil, mas já ficou provado que o fato de uma história ter o final conhecido não atrapalha a venda de um filme. O Kong de 1933 impressionava e surpreendia pela novidade, o cinema nunca havia mostrado nada como aquilo, já a versão 2005 é mais previsível; recria o original valendo-se de recursos de computação gráfica e faz o lançamento dentro de uma estratégia de marketing pesada. Numa produção com mais de 3 horas de duração resta saber o quanto a tecnologia acrescentou ao filme e se agora, no século XXI, as multidões ainda correm aos cinemas, como em 1933, para ver King Kong, a oitava maravilha do mundo.