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Na postagem anterior transcrevemos parte de um texto de J.D.Borges. Este, formando pela Escola Politécnica de São Paulo, apresentou-se ao público com um manifesto - A Poli Como Ela É - onde contava a nosotros como, em 1997, funcionava um curso na talvez mais conceituada Universidade do país.
Passaram-se quase dez anos, será que as coisas melhoraram? Difícil saber. Os inconformados, dotados de espírito crítico, normalmente não permanecem tempo suficiente dentro das instituições a que poderiam criticar. Ou são expurgados ou expurgam-se a si próprios, indo buscar a felicidade em outra freguesia.
Seria necessária a repetição da exceção personificada por Borges. Outro aluno capaz de concluir o curso sem cair na letargia que habilita ao estudante pouco afinado com o meio chegar à graduação. Para a maioria o preço a pagar é o embotamento do espírito crítico e da capacidade de expressão.
Bons meninos; pela própria natureza ou domesticados na sucessão dos semestres escolares tendem a se abster de comentários negativos. É a darwiniana busca da sobrevivência pela adaptabilidade.
Funciona para o indivíduo, mas é deletéria para as instituições.
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