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Infantilmente maniqueísta, a série, que a primeira vista poderia ser considerada tola, trazia nos seus diálogos um constante questionamento ao establishment cultural da América dos anos 60.
Um bom exemplo é a cena em que o Pinguim é monitorado em sua cela momentos antes do término de sua pena.
Batman e Robin junto com a cúpula da polícia assistem, pelo circuito interno de TV, o criminoso planejando golpes para assim que estiver solto.
Robin, num arroubo de imaturidade, exclama:
-Ele não devia ser solto. Estamos vendo o que está planejando!!
É imediatamente corrigido por Batman:
-Não Robin, aquele que pagou sua dívida para com a sociedade tem direto à libertade.
O garoto-prodígio cai em si:
-Sim, Batman. Desculpe comissário. Eu acabei de falar uma tolice, reconheço meu erro.
E o Pinguim é libertado e volta a delinquir.
Noutro filme, este com a Mulher-Gato, interpretada pela american bombshell Julie Newmar, planeja-se o assalto a nada menos que à casa-da-moeda:
A bandidinha inexperiente pergunta à Mulher-Gato:
-Porque vamos nos arriscar tanto, roubando logo a casa-da-moeda, as implicações podem ser terríveis...
A compreensiva Mulher-Gato responde:
-Minha filha, quando você é reincidente tanto faz roubar a casa-da-moeda quanto um carrinho de sorvete ( se você for pego, está ferrado do mesmo jeito).
Agora, mais de 30 anos depois, revendo a série você vai descobrir muitos recados corrosivos e bem humorados. Se você tiver uma chance, sintonize à Bat-Hora no Bat-Canal.
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